quinta-feira, 18 de abril de 2013

Atuações do São Paulo: Osvaldo e Ganso garantem vitória contra o Galo

Triunfo contra o Atlético-MG garante o Tricolor nas oitavas da Libertadores

ROGÉRIO CENI - goleiro Não foi exigido durante a partida. Precisou fazer apenas uma defesa, nos pés do atacante atleticano, aos 43 minutos do segundo tempo. Dúvida durante a semana por causa de uma lesão no pé, o goleiro artilheiro marcou o gol de pênalti do São Paulo. Nota: 7,5
PAULO MIRANDA - lateral-direito
Anulou as jogadas de ataque de Luan no primeiro tempo, manteve-se bem na marcação, mas chegou pouco ao ataque. Nota: 6,5
RAFAEL TOLOI - zagueiro
Com muita raça e disposição, cobrou seriedade dos companheiros e, ao lado de Lúcio, anulou o ataque atleticano. Nota 7
LÚCIO - zagueiro
Sério, não perdeu uma jogada por cima e orientou os companheiros de defesa. Ao lado de Rafael Toloi, passou segurança ao sistema defensivo. Nota: 7
THIAGO CARLETO - lateral-esquerdo
Bem na marcação, evitou as subidas de Marcos Rocha pelo lado direito do ataque atleticano, mas errou muitas cobranças de faltas e escanteios. Como batedor oficial, precisa melhorar o aproveitamento. Nota: 6,5
WELLINGTON - volante
Sobrou disposição e ajudou a anular as principais jogadas de ataque do Atlético. Fez bons desarmes, mas errou alguns passes quando foi ao ataque. Nota: 7
DENILSON - volante
Forte na marcação, seguiu de perto as ações do meia Ronaldinho, que pouco produziu para o Atlético Mineiro. Arriscou um chute de fora da área que passou rente à trave Nota: 6,5
DOUGLAS - meia
Ainda não se encontrou no esquema tático do técnico Ney Franco. Procurou auxiliar na marcação, mas ainda compromete no setor ofensivo. Arriscou alguns chutes a gol, de longe, sem levar perigo ao goleiro Vitor. Nota: 5,5
PAULO HENRIQUE GANSO - meia
Apagado em alguns momentos da partida, marcado de perto pelo volante Pierre, acertou um belo passe para Osvaldo, no lance do segundo gol. Em evolução, e teve o nome gritado pela torcida. Nota: 8
OSVALDO - atacante
Usou a velocidade, chegou com perigo ao ataque, mas poderia finalizar mais. Acertou em dois lances capitais, que originaram os gols do São Paulo. Nota: 8
ALOÍSIO - atacante
Quando não deu na técnica, foi na raça. Procurou o jogo enquanto esteve em campo e deu opção no ataque são-paulino, incomodando a defesa atleticana. Fez a jogada que originou o pênalti para o São Paulo. Nota: 7,5
ADEMILSON - atacante
Apesar de ficar poucos minutos em campo, marcou o segundo gol são-paulino. Pediu para ser substituído após sofrer falta dura. Nota: 6,5
RODRIGO CAIO - volante
pouco tempo em campo. Sem nota
FABRÍCIO - volante
Entrou no fim para ganhar tempo. Sem nota

Rogério Ceni brilha, adia 'despedida' e afirma que sacrifício valeu a pena

Goleiro fala sobre o esforço que fez para tratar a lesão no tornozelo e diz que pensou que poderia ter sido o seu último jogo na Taça Libertadores     

Nenhum jogador do São Paulo comemorou tanto a classificação às oitavas de final da Taça Libertadores quanto o goleiro e capitão Rogério Ceni. Aos 40 anos e em sua última temporada, o camisa 1 sofria com a possibilidade de se despedir antecipadamente da Taça Libertadores. E foi dele o gol de pênalti que abriu caminho para a vitória por 2 a 0, resultado que garantiu o Tricolor no mata-mata, quando reencontrará o próprio Atlético-MG


Sem dúvida, passou pela minha cabeça que poderia ser o último jogo de Libertadores. Passou um filme de tudo que já vivi. Esse é o último ano da minha carreira e não gostaria de sair hoje, acho que tinha algo a mais para dar. Tenho de agradecer ao torcedor, foram 50 mil torcedores que abraçaram o clube da fé, o clube que faz a moeda cair de pé - afirmou o jogador.
Apesar de tudo que já conquistou na carreira, Rogério Ceni disse que rezou antes de efetuar a cobrança do pênalti sofrido por Aloísio.
- Pedi a Deus que me desse calma e tranquilidade para executar a cobrança. Antes da partida, falei para o Denis que a bola do jogo iria sobrar no meu pé. Ainda estou com muita dor (no tornozelo), tratei todos os dias até a meia-noite. Quando se ganha como hoje, mostra que o sacrifício vale - ressaltou.
Para o duelo das oitavas de final, o capitão são-paulino vê o Galo à frente.
- Me rendo e digo que tecnicamente o time do Atlético tem mais qualidade. Mas hoje tivemos alma - finalizou.

                     Nenhum jogador do São Paulo comemorou tanto a classificação às oitavas de final da Taça Libertadores quanto o goleiro e capitão Rogério Ceni. Aos 40 anos e em sua última temporada, o camisa 1 sofria com a possibilidade de se despedir antecipadamente da Taça Libertadores. E foi dele o gol de pênalti que abriu caminho para a vitória por 2 a 0, resultado que garantiu o Tricolor no mata-mata, quando reencontrará o próprio Atlético-MG.